A utilização de gás natural pelas residências na Bahia cresceu em oito vezes no número de contratos entre dezembro de 2007 e o mesmo mês do ano passado. Eram 3.286 domicílios com fornecimento de gás, passando para 26.661 em um período de um ano. Os dados são do balanço administrativo e social da Bahiagás, divulgado neste mês, quando a empresa completa 15 anos de existência.
O número de contratos residenciais já representa 98,8% do total, mas o volume de gás fornecido ainda é pouco, em torno de 1,15 mil m³ por dia. Somado com o consumo do setor comercial, de 28 mil m³ por dia, atingem 1% do volume fornecido.
A maior parte é consumida mesmo pela indústria: média de 2,4 milhões de m³ por dia no primeiro semestre deste ano, um valor que reflete ainda os efeitos da crise econômica global. No primeiro semestre de 2008, o índice era de 3,1 milhões de m³. O segundo maior consumo, em volume, é pelos automóveis, de 240 mil m³ por dia (8% do total).
O crescimento residencial faz parte de uma política de popularização do gás natural. “O combustível é usado no lugar do gás de cozinha e também serve como cogerador de energia elétrica, substituindo-a nos chuveiros, que é o aparelho mais caro”, explica Davidson Magalhães, diretor-presidente da Bahiagás.
Através de parcerias firmadas nas feiras imobiliárias realizadas no final do ano passado, as contratações residenciais se intensificaram e novos empreendimentos já virão preparados para receber o gás natural.
O combustível é distribuído por tubulações. São 538 km de dutos na Região Metropolitana de Salvador e municípios próximos, totalizando um alcance a 18 cidades baianas. Na capital, os bairros com acesso ao gás natural são: Pituba, Itaigara, Iguatemi, Imbuí, Rio Vermelho, Amaralina, Cidade Jardim e ainda as avenidas ACM, Ogunjá, Bonocô e Paralela.
Economia – O empresário Márcio Menezes tem um restaurante abastecido com gás natural, o Radish, no Salvador Shopping, e outro com o tradicional GLP, o Mister Sheik, no Shopping Barra. Segundo ele, os gastos com o gás natural são cerca de 50% menores.
“Na prática, o que todo mundo quer é economia. A diferença nas contas dos dois estabelecimentos é grande”, conta. Ele lamenta que a Barra ainda não tenha acesso ao gás natural, senão já teria trocado a forma de abastecimento.
Os defensores do GLP citam a existência de livre concorrência entre empresas vendedoras dos botijões, o que pode reduzir preços, enquanto o gás natural só tem um único fornecedor.
Coordenador do mestrado em indústria de energia da Unifacs, Luiz Pontes afirma que a massificação do gás natural demorou para chegar à Bahia. “No Rio de Janeiro, as residências já usam há muito tempo”, afirma.
Mesmo sendo um combustível esgotável, Pontes analisa que ele deve perdurar por muito tempo. “O Brasil ainda tem um potencial grande a ser explorado nessa área. O gás natural deve sobreviver pelo menos 50 anos após o esgotamento total das reservas de petróleo”, explica.
O gás natural representa 9% da matriz energética nacional. No Estado da Bahia, seu uso é de 14,5%, sendo que, especificamente na indústria, esse valor chega a 27%.
Interiorização – Outra frente de expansão da Bahiagás é no interior da Bahia, principalmente o sul. Com a construção do Gasene (Gasoduto Sudeste Nordeste) pela Petrobras, que vai interligar as duas regiões no fornecimento de gás natural, serão beneficiados mais 30 municípios baianos entre Santo Antônio de Jesus e Mucuri. “Vamos ter estações que receberão o gás da Petrobras e permitirão a distribuição pelas cidades. De início, a principal demanda deverá vir das indústrias”, diz Magalhães.
Como aderir:Ligue para o número de telefone 08000 71 9111 ou mande e-mail para o endereço eletrônico da Bahiagás atendimento@bahiagas.com.br. A empresa vai verificar se o local está dentro da área de abrangência e agendará uma visita técnica.
O número de contratos residenciais já representa 98,8% do total, mas o volume de gás fornecido ainda é pouco, em torno de 1,15 mil m³ por dia. Somado com o consumo do setor comercial, de 28 mil m³ por dia, atingem 1% do volume fornecido.
A maior parte é consumida mesmo pela indústria: média de 2,4 milhões de m³ por dia no primeiro semestre deste ano, um valor que reflete ainda os efeitos da crise econômica global. No primeiro semestre de 2008, o índice era de 3,1 milhões de m³. O segundo maior consumo, em volume, é pelos automóveis, de 240 mil m³ por dia (8% do total).
O crescimento residencial faz parte de uma política de popularização do gás natural. “O combustível é usado no lugar do gás de cozinha e também serve como cogerador de energia elétrica, substituindo-a nos chuveiros, que é o aparelho mais caro”, explica Davidson Magalhães, diretor-presidente da Bahiagás.
Através de parcerias firmadas nas feiras imobiliárias realizadas no final do ano passado, as contratações residenciais se intensificaram e novos empreendimentos já virão preparados para receber o gás natural.
O combustível é distribuído por tubulações. São 538 km de dutos na Região Metropolitana de Salvador e municípios próximos, totalizando um alcance a 18 cidades baianas. Na capital, os bairros com acesso ao gás natural são: Pituba, Itaigara, Iguatemi, Imbuí, Rio Vermelho, Amaralina, Cidade Jardim e ainda as avenidas ACM, Ogunjá, Bonocô e Paralela.
Economia – O empresário Márcio Menezes tem um restaurante abastecido com gás natural, o Radish, no Salvador Shopping, e outro com o tradicional GLP, o Mister Sheik, no Shopping Barra. Segundo ele, os gastos com o gás natural são cerca de 50% menores.
“Na prática, o que todo mundo quer é economia. A diferença nas contas dos dois estabelecimentos é grande”, conta. Ele lamenta que a Barra ainda não tenha acesso ao gás natural, senão já teria trocado a forma de abastecimento.
Os defensores do GLP citam a existência de livre concorrência entre empresas vendedoras dos botijões, o que pode reduzir preços, enquanto o gás natural só tem um único fornecedor.
Coordenador do mestrado em indústria de energia da Unifacs, Luiz Pontes afirma que a massificação do gás natural demorou para chegar à Bahia. “No Rio de Janeiro, as residências já usam há muito tempo”, afirma.
Mesmo sendo um combustível esgotável, Pontes analisa que ele deve perdurar por muito tempo. “O Brasil ainda tem um potencial grande a ser explorado nessa área. O gás natural deve sobreviver pelo menos 50 anos após o esgotamento total das reservas de petróleo”, explica.
O gás natural representa 9% da matriz energética nacional. No Estado da Bahia, seu uso é de 14,5%, sendo que, especificamente na indústria, esse valor chega a 27%.
Interiorização – Outra frente de expansão da Bahiagás é no interior da Bahia, principalmente o sul. Com a construção do Gasene (Gasoduto Sudeste Nordeste) pela Petrobras, que vai interligar as duas regiões no fornecimento de gás natural, serão beneficiados mais 30 municípios baianos entre Santo Antônio de Jesus e Mucuri. “Vamos ter estações que receberão o gás da Petrobras e permitirão a distribuição pelas cidades. De início, a principal demanda deverá vir das indústrias”, diz Magalhães.
Como aderir:Ligue para o número de telefone 08000 71 9111 ou mande e-mail para o endereço eletrônico da Bahiagás atendimento@bahiagas.com.br. A empresa vai verificar se o local está dentro da área de abrangência e agendará uma visita técnica.
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