EMAA - Educação, Meio Ambiente e Administração: Tiros, agressão e confusão durante passagem de João Henrique no cortejo

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Tiros, agressão e confusão durante passagem de João Henrique no cortejo

A passagem do prefeito João Henrique pelo cortejo da Lavagem do Bonfim foi marcada por confusão e protestos. Um adolescente de 17 anos foi agredido por um suposto segurança do prefeito, que estava a paisana. O jovem protestava contra o aumento da tarifa de ônibus.

Ao chegar para a caminhada, o prefeito foi recebido por vaias e críticas. Os manifestantes seguiram a comitiva municipal. Insatisfeito com a situação, um segurança deu um soco no rosto do jovem e fugiu em direção a Rua Estado de Israel, conhecida como Rua do Moinho. Na confusão, houve tiros, mas a reportagem de A TARDE, que estava presente, não identificou o autor dos disparos.

No momento da confusão, João Henrique deixava a comitiva e saía em um carro preto, que teve a placa arrancada por um homem não identificado. O segurança agressor fugiu dentro do carro do prefeito. A prefeitura nega .

A Prefeitura, através do Secretário de Comunicação, André Curvello, negou que o segurança que agrediu um adolescente durante o cortejo da Lavagem do Bonfim tenha fugido dentro do carro do prefeito João Henrique. Mas a reportagem de A TARDE presenciou quando João Henrique entrou no veículo preto e, em seguida, o agressor, que vestia blusa rosa, entrou no mesmo automóvel. De acordo com André Curvello, ele conversou com o prefeito, que negou a informação. Mas o secretário confirmou que o agressor faz parte do quadro de seguranças da prefeitura. O rapaz ainda não foi identificado.
André Curvello narrou os fatos, dizendo que provocações foram se acirrando e "nessa troca de agressões, o menino foi atingido". Na sua versão, os manifestantes, que protestavam contra o aumento da tarifa de ônibus, também agrediram os seguranças com pontapés. O secretário informou que a saída do prefeito do cortejo naquele ponto não tem relação com a confusão. "Ele já estava saindo, fora do cortejo, quando aconteceu.
Aquele é um dos pontos de saída do cortejo e o carro já estava esperando por ele, já que ele nunca vai até o final. Cada um sai quando quer", levanta. André Curvello diz que a manifestação foi "uma coisa orquestrada, um grupo pequeno, faz parte da política".

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