Nove deputados federais baianos figuram na lista de 59 nomes reunidos pela ONG Transparência Brasil no universo dos parlamentares que gastaram, durante os dois últimos anos de exercício legislativo, toda - ou quase toda - a verba indenizatória que tinham disponível no mandato.
O dinheiro, correspondente a R$ 360 mil durante os quatro semestres contabilizados, foi gasto com exatidão – ou com diferenças de apenas alguns reais ou meros centavos - por Daniel Almeida (PCdoB), Edson Duarte (PV), João Almeida (PSDB), José Carlos Aleluia (DEM), Paulo Magalhães (DEM), e Severiano Alves (PDT). Já João Carlos Bacelar (PR), Marcos Medrado (PDT) e Sérgio Brito (PDT) usaram o teto em três do quatro semestres, chegando bem perto do limite no primeiro período, dos seis primeiros meses de 2007.
De acordo com a ONG, o limite teórico de gastos mensais para cada parlamentar é de R$ 15 mil, mas não há casos conhecidos de parlamentar que siga esta regra, com a distribuição dos gastos irregularmente diluída nos meses, mas sempre com a preocupação de haver o fechamento da conta correta no final de cada semestre. No caso de Mário Negromonte (PP), somente em junho de 2007 foram gastos em apenas um mês de trabalho R$ 39,100 mil com despesas parlamentares. A exatidão com que ocorrem os gastos produziu por parte da ONG uma recomendação à Câmara de que publique as notas fiscais destes gastos. Já ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas da União a instituição sugere que solicite estes documentos à Câmara e, em caso de constatação de irregularidades, inicie uma investigação.
Fonte: Bahia Notícias
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