Segundo informações divulgadas nesta quarta-feira, 19, pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o Estado já tem 78 casos confirmados de gripe A (H1N1). Dos 568 casos considerados como suspeitos desde 24 de abril, 101 foram descartados, 78 foram confirmados e 398 ainda estão em investigação. A única morte pela doença confirmada até o momento foi a do corretor de imóveis Geraldo de Freitas Santos, de 50 anos. Ele morreu no dia 28 de julho, depois dar entrada no Hospital São Rafael (HSR) com dores nas pernas e falta de ar.
O caso chamou atenção pelo fato de Geraldo não ter tido contado com pessoas vindas do exterior, nem ter feito nenhuma viagem antes de contrair a doença. O levantamento da Coordenação de Vigilância às Emergências em Saúde Pública (Cevesp) aponta que 60% das contaminações ocorreram na Argentina, seguida de Chile, com oito transmissões do vírus, além de Estados Unidos (2) e Uruguai (1). Também houve registro de infecções em viagens dentro do Brasil.As contaminações foram registradas em igual proporção entre homens e mulheres, com idades variando entre 11 meses e 77 anos.
A Sesab recomenda atenção principalmente com os grupos de risco, constituídos por crianças menores de 2 anos e idosos acima de 60 anos, mulheres grávidas e indivíduos com doenças no coração, diabetes, pneumonias, doenças renais crônicas, câncer e em tratamento para Aids. Também constituem grupo de risco para complicações pela doença aqueles que fazem uso regular de medicação imunossupressora.De acordo com a secretaria, não há motivo para suspensão das atividades devido à propagação do vírus H1N1. Apesar disso, o órgão estadual destaca a recomendação do Ministério da Saúde de que alunos, funcionários e professores com sintomas de gripe não devem ir à escola. Apesar de se manifestar de forma semelhante à gripe comum, a gripe A provoca febre acima de 38° C, tosse, dor de garganta, além de dores de cabeça e no corpo. Há possibilidade também de ocorrência de falta de ar, dores abdominais, náuseas e diarréia.Aqueles que estiveram nos últimos dez dias em países como Estados Unidos, México, Argentina, Chile ou outras localidades onde o número de casos da doença é elevado, devem procurar atendimento médico caso apresentem sintomas. A auto-medicação, assim como ambientes com aglomeração de pessoas, deve ser evitada por pessoas com qualquer sintoma de gripe.
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