Os bancários começam a greve a partir desta quinta, 24, as agências baianas não abrirão as portas por tempo indeterminado. Segundo o diretor de comunicação dos Sindicato dos Bancários da Bahia, Adelmo Andrade, quase mil pessoas participaram da assembléia e a deflagração da greve foi votada por ampla maioria dos presentes.
Na última sexta-feira, 18, o comando nacional dos bancários rejeitou, em negociação com os bancos, a proposta de 4,5% de reajuste feita pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) a 415 mil bancários do país. A categoria pede reajuste de 10% e participação dos lucros ou resultados (PRL) de três salários e mais R$ 3.850 fixos por ano.
A adesão da greve é nacional. Bancários de todo país decidiram em assembleias aderir ao movimento, por tempo indeterminado. Ao todo, a categoria reúne 420 mil funcionários representados por 134 sindicatos ligados à Contraf-CUT. Até as 20h30 desta quarta, a greve já havia sido aprovada por funcionários de bancos privados e públicos de 13 regiões localizadas em nove estados.
Em São Paulo, param os funcionários da capital, de Osasco e Limeira. No Rio, a greve foi aprovada na capital, no sul fluminense, em Macaé, Angra dos Reis e Teresópolis. Assembleias em Rondônia, no Acre, em Campina Grande (PB), Vitória da Conquista e Itabuna (BA) também votaram a favor da greve.
Os bancários de Santa Cruz do Sul (RS) decidiram paralisar as atividades só no setor privado. No Espírito Santo e em Juiz de Fora (MG), a decisão pela greve a partir desta quinta foi aprovada na segunda e na terça-feira, respectivamente. Os bancários rejeitaram a proposta salarial dos bancos, que ofereceram reajuste de 4,5%, para repor a inflação, e participação nos lucros (PLR).
“É inadmissível que o segmento que mais lucra no país nos ofereça apenas 4,5% como reposição da inflação”, disse o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Adelmo Andrade.
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