
O Barradão será o palco de um encontro interessante. Vitória e Atlético Mineiro são os times com mais participações na Copa do Brasil: 20 edições para cada lado. E vão se enfrentar nesta quarta-feira, 29.
Ao todo, os dois proporcionaram 212 jogos pela competição, desde 1989 – 11% de todos os confrontos registrados entre os mais de 240 times que já participaram. Dos 5.596 gols da Copa, também 11% saíram dos jogos dos dois maiores participantes, seja tento deles ou dos adversários.
Mas no meio de tantos números interessantes, alguém saberia dizer quantos títulos estão acumulados? Acertou quem disse nenhum. Tanta assiduidade não adiantou na hora de decidir o certame e até hoje Galo e Leão estão virgens na conquista da Copa do Brasil. Qual seria o motivo? A resposta quem deu foi o vice-presidente de futebol do Sport, Guilherme Beltrão.
“Para sermos campeões da Copa do Brasil em 2008, tivemos que preparar o time desde o dia primeiro de janeiro. Se for se preocupar em ter um elenco apenas no Brasileiro, nunca vai ganhar a Copa”, deu a receita. No Sport, o elenco foi o mesmo do início do ano até a conquista do título, com uma folha salarial de cerca de R$ 1,5 milhão. “É um sacrifício que vale a pena. O dinheiro gasto vamos recuperar agora na Libertadores, com a ajuda da torcida”, disse Beltrão.
Vale lembrar que o Leão pernambucano já está classificado para a próxima fase da principal competição da América. Porém, o diretor de futebol do Vitória, Raimundo Queiroz, garante que desta vez o elenco está pronto. “É complicado falarmos que o Vitória tem maior número de participações sem ganhar nada. Nosso planejamento deixou o time pronto para ser campeão. Temos inclusive o time titular, banco de reservas e um treinador qualificado.
Não estamos preparados para sermos campeões?”, disse o ex-presidente do Goiás, vice campeão da Copa em 1990. Se depender do técnico Carpegiani, a Copa do Brasil é prioridade. Inclusive, o comandante foi de encontro até com a opinião dos dirigentes, que pensam ainda na conquista do Baianão. Para os cartolas rubro-negros, o jogo de ida contra o Atlético Mineiro ser sorteado como primeiro no Barradão caiu como uma luva, em dois sentidos. O primeiro, seria a promoção da casadinha, que dá direito ao torcedor assistir à Copa e o Estadual pelo valor de R$ 40.
O segundo seria o desgaste com a viagem que os jogadores do Vitória teriam se a primeira partida fosse em Minas, chegando mais cansados na última partida do Baianão. “Foi muito bom jogarmos primeiro aqui contra o Atlético. Poupamos energia para o Ba-Vi no Barradão”, disse o gestor do clube, Jorge Sampaio. Entretanto, Carpegiani pensa de forma diferente. Ele preferia a primeira partida em Belo Horizonte, pois faria a partida de volta diante da torcida.
O comandante pensa que o Vitória, como time de elite, deveria se acostumar em dar importância a duas competições de forma paralela. Carpegiani não para com a contradição, de certa forma positiva. Desde 2004 não se via algo inusitado no Barradão. No treino de ontem, o técnico mandou acender os refletores e estendeu o treino tático até 19h com os atletas que vão atuar logo mais. Se muito treino significar alguma coisa, o Galo que se cuide. Preparo – Porém, isso pode não significar bom rendimento em campo. Os próximos jogos do Vitória terão um trabalho especial na preparação física dos atletas. Será Atlético Mineiro, Bahia, Galo novamente e depois o Atlético Paranaense, na estreia do Brasileirão da Série A. “Teremos que trabalhar tudo. Emocional, pelo fato de serem jogos importantes. Alimentar, para manter a boa forma do atleta, além da parte física, com o cuidado no preparo físico”, disse o preparador físico do clube, Ednilson Sena.
Na preparação, principalmente para a noite desta quarta, o condicionamento físico foi separado em dois trabalhos para o melhor desempenho dos atletas. O primeiro, a manutenção: “Para os jogadores menos utilizados, temos um trabalho especial que não deixa o atleta ocioso”, disse Sena. No segundo, é a recuperação. “Com os considerados titulares, o trabalho é recuperar o desgaste físico, geralmente em 72 horas, de uma partida para outra. Só assim poderemos manter o ritmo e buscar a melhor forma para o título”, finalizou Sena.
VITÓRIA X ATLÉTICO MINEIRO
VITÓRIA - Viárafa; Apodi, Victor Ramos, Wallace e Luciano Almeida; Vanderson, Carlos Alberto, Bida e Ramon Menezes; Jackson e Neto Baiano. Ténico: Carpegiani.
ATLÉTICO MINEIRO - Juninho; Werlei (Elder Granja), Leandro Almeida, Marcos e Jùnior; Renan, Rafael Miranda, Carlos Alberto e Márcio Araújo; Lopes e Diego TArdelli. Técnico: Emerson Leão.
Local: Estádio Barradas Carneiro (Barradão), às 21h50.
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR).
Ao todo, os dois proporcionaram 212 jogos pela competição, desde 1989 – 11% de todos os confrontos registrados entre os mais de 240 times que já participaram. Dos 5.596 gols da Copa, também 11% saíram dos jogos dos dois maiores participantes, seja tento deles ou dos adversários.
Mas no meio de tantos números interessantes, alguém saberia dizer quantos títulos estão acumulados? Acertou quem disse nenhum. Tanta assiduidade não adiantou na hora de decidir o certame e até hoje Galo e Leão estão virgens na conquista da Copa do Brasil. Qual seria o motivo? A resposta quem deu foi o vice-presidente de futebol do Sport, Guilherme Beltrão.
“Para sermos campeões da Copa do Brasil em 2008, tivemos que preparar o time desde o dia primeiro de janeiro. Se for se preocupar em ter um elenco apenas no Brasileiro, nunca vai ganhar a Copa”, deu a receita. No Sport, o elenco foi o mesmo do início do ano até a conquista do título, com uma folha salarial de cerca de R$ 1,5 milhão. “É um sacrifício que vale a pena. O dinheiro gasto vamos recuperar agora na Libertadores, com a ajuda da torcida”, disse Beltrão.
Vale lembrar que o Leão pernambucano já está classificado para a próxima fase da principal competição da América. Porém, o diretor de futebol do Vitória, Raimundo Queiroz, garante que desta vez o elenco está pronto. “É complicado falarmos que o Vitória tem maior número de participações sem ganhar nada. Nosso planejamento deixou o time pronto para ser campeão. Temos inclusive o time titular, banco de reservas e um treinador qualificado.
Não estamos preparados para sermos campeões?”, disse o ex-presidente do Goiás, vice campeão da Copa em 1990. Se depender do técnico Carpegiani, a Copa do Brasil é prioridade. Inclusive, o comandante foi de encontro até com a opinião dos dirigentes, que pensam ainda na conquista do Baianão. Para os cartolas rubro-negros, o jogo de ida contra o Atlético Mineiro ser sorteado como primeiro no Barradão caiu como uma luva, em dois sentidos. O primeiro, seria a promoção da casadinha, que dá direito ao torcedor assistir à Copa e o Estadual pelo valor de R$ 40.
O segundo seria o desgaste com a viagem que os jogadores do Vitória teriam se a primeira partida fosse em Minas, chegando mais cansados na última partida do Baianão. “Foi muito bom jogarmos primeiro aqui contra o Atlético. Poupamos energia para o Ba-Vi no Barradão”, disse o gestor do clube, Jorge Sampaio. Entretanto, Carpegiani pensa de forma diferente. Ele preferia a primeira partida em Belo Horizonte, pois faria a partida de volta diante da torcida.
O comandante pensa que o Vitória, como time de elite, deveria se acostumar em dar importância a duas competições de forma paralela. Carpegiani não para com a contradição, de certa forma positiva. Desde 2004 não se via algo inusitado no Barradão. No treino de ontem, o técnico mandou acender os refletores e estendeu o treino tático até 19h com os atletas que vão atuar logo mais. Se muito treino significar alguma coisa, o Galo que se cuide. Preparo – Porém, isso pode não significar bom rendimento em campo. Os próximos jogos do Vitória terão um trabalho especial na preparação física dos atletas. Será Atlético Mineiro, Bahia, Galo novamente e depois o Atlético Paranaense, na estreia do Brasileirão da Série A. “Teremos que trabalhar tudo. Emocional, pelo fato de serem jogos importantes. Alimentar, para manter a boa forma do atleta, além da parte física, com o cuidado no preparo físico”, disse o preparador físico do clube, Ednilson Sena.
Na preparação, principalmente para a noite desta quarta, o condicionamento físico foi separado em dois trabalhos para o melhor desempenho dos atletas. O primeiro, a manutenção: “Para os jogadores menos utilizados, temos um trabalho especial que não deixa o atleta ocioso”, disse Sena. No segundo, é a recuperação. “Com os considerados titulares, o trabalho é recuperar o desgaste físico, geralmente em 72 horas, de uma partida para outra. Só assim poderemos manter o ritmo e buscar a melhor forma para o título”, finalizou Sena.
VITÓRIA X ATLÉTICO MINEIRO
VITÓRIA - Viárafa; Apodi, Victor Ramos, Wallace e Luciano Almeida; Vanderson, Carlos Alberto, Bida e Ramon Menezes; Jackson e Neto Baiano. Ténico: Carpegiani.
ATLÉTICO MINEIRO - Juninho; Werlei (Elder Granja), Leandro Almeida, Marcos e Jùnior; Renan, Rafael Miranda, Carlos Alberto e Márcio Araújo; Lopes e Diego TArdelli. Técnico: Emerson Leão.
Local: Estádio Barradas Carneiro (Barradão), às 21h50.
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR).
Nenhum comentário:
Postar um comentário