
A Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou 45 ocorrências realcionadas à chuva em Salvador até as 15h30 desta quarta-feira, 29. As mais graves foram o desabamento de um imóvel localizado na Rua Oscar Lopes, bairro da Caixa D´água, e o rompimento de pista na Rua Bolívar América, no bairro de Nazaré. A capital ainda teve 12 ameaças de desabamento de imóvel, uma ameaça de desabamento de muro e 14 ameaças de deslizamento de terra. Não há registro de vítimas.
O órgão registrou ainda a queda de uma árvore no bairro Jardim Nova Esperança e um muro desabou em Pirajá. Ocorreram deslizamentos de terra em 11 localidades. A Codesal atendeu ainda três casos em que galhos de árvores estavam prestes a desabar. Previsão - O mau tempo voltou à cidade depois de um período de melhora. A previsão é que o céu permaneça nublado, com pancadas de chuva. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 13,5 milímetros de chuva caíram na capital baiana das 21h de quarta às 9h da manhã desta quinta.
O acumulado do mês de abril é de 435, 77 milímitors, número 1,5 vez maior que a média dos últimos trinta anos, que é de 326,2 milímetros no mês.A chuva que caiu nesta manhã deixou no sufoco usuários do transporte público em alguns pontos da Avenida San Martin, que não possuem abrigo para os passageiros.
O tempo deve continuar fechado nos próximos dias em Salvador, com expectativa de um feriado de 1º de maio, Dia do Trabalhador, com pancadas de chuva isoladas. A temperatura na capital baiana deve variar entre 22º e 31º C.Até a sexta-feira, 24, o decreto de situação de emergência pedido pelo prefeito João Henrique não havia sido homologado pela Defesa Civil do Estado da Bahia. A situação de emergência foi decretada no dia 22, após quatro dias de intensas chuvas.
No dia 21, o índice pluviométrico já havia superado a média esperada para o mês. Nesse período, ao menos 14 imóveis foram condenados e uma criança morreu por conta de um desabamento na Gamboa.
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